Impactos emocionais em crianças vítimas de abuso sexual

Autores

  • Ana Míryam Nogueira de Oliveira Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)
  • Larissa Paulino de Almeida Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)
  • Luana de Souza Macedo Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)
  • Mysla Naiane Silva Matos Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)
  • Raianny Kessy da Silva Alexandre Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)
  • Antônio Martins Vieira e Silva Junior Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS)

Resumo

Introdução: O presente resumo pretende refletir sobre os impactos emocionais em crianças vítimas de abuso sexual. A Infância é compreendida pelo início da vida até os 12 anos incompletos nesse período que começa a sua interação com outros indivíduos, como também o desenvolvimento motor, cognitivo e sua personalidade. Ao tratar sobre abuso sexual, entende- se como a invasão da sexualidade através de carícias, manipulações das partes íntimas e o ato sexual, advindo de um familiar ou conhecido que frequenta o ambiente familiar da criança. Compreende-se por família pessoas com parentesco tendo trocas recíprocas de afetos e cuidado. Strauss (1956) diz que a família era baseada no casamento monogâmico, o que perdura até hoje; apesar disso, existem diversos arranjos familiares. A adolescência é o marco entre a infância e fase adulta, considerada o período mais difícil no relacionamento com a família, pois ocorre o desenvolvimento desse sujeito. Objetivos Gerais: Compreender as emoções e efeitos causados na vida das vítimas de abuso sexual. Objetivos Específicos: Explanar as definições conferidas às noções de infância e adolescência. Apresentar o conceito de abuso sexual, sua natureza e efeito sobre as vítimas. Analisar o impacto emocional e as consequências em crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Tem como finalidade também ser utilizado para pessoas fazerem análises de crianças e adolescentes de convívio para identificação de possíveis sinais. Metodologia: Esse estudo é essencialmente uma pesquisa bibliográfica, baseando-se na análise de fontes de pesquisas como leitura de textos, cartilhas e artigos disponibilizados no Portal SciElo, de forma que pudesse contribuir significativamente neste estudo e viabilizar o fundamento teórico. Nesse viés, vale ressaltar que o método dessa pesquisa é qualitativa, exploratória, dedutivo, tendo em vista que se parte de um entendimento com maior amplitude para algo mais característico. Resultados e discussão: Foi retratado no presente artigo alguns pontos importantes que interligam e conceituam o abuso sexual, a família, o casamento e dentro dele a monogamia, o início e o fim da infância, a fase da adolescência e outros contextos citados acima. As pesquisas confirmam que crianças vítimas de abuso sexual frequentemente apresentam sintomas de trauma, como pesadelos, flashbacks, hipervigilância e respostas de sobressalto. Esses sintomas são indicativos de uma resposta ao estresse pós-traumático. Diversos estudos apontam que muitas crianças vítimas de abuso sexual enfrentam sintomas de depressão e ansiedade. Sentimentos de tristeza, desesperança, preocupação excessiva e autocrítica são comuns. A literatura também destaca a tendência de crianças vítimas de abuso sexual em desenvolverem dificuldades em construir relacionamentos saudáveis e confiáveis com pais e adultos, o que contribui para sentimentos de isolamento social. Diante do que estudamos na literatura existe estratégias de prevenção contra o abuso sexual infantil. Dentre uma delas, citamos aqui a importância da educação sexual na infância, não falamos aqui com uma visão sobre o ato sexual, mas a importância da criança ter conhecimento sobre o seu corpo, sobre sua intimidade, seu limite corporal e a relevância de ser informada sobre os seus direitos. Conclusão: Através do presente trabalho foi possível destacar as interações intrincadas entre infancia, adolescência e abuso sexual, enfatizando a necessidade de vigilância na identificação de sinais de abuso e na oferta de apoio emocional adequado. Evidencia a relevância de adaptação às diversas configurações familiares contemporâneas, promovendo conscientização e capacitação das competências responsáveis e sociedade, visando instituir um ambiente familiar protetor, onde os envolvidos possam crescer com confiança e consciência de seus direitos, visando proteger o bem-estar emocional e psicológico das crianças e adolescentes. Salientamos também que os responsáveis por essa criança tomem os devidos cuidados protetivos, que estejam atentos, procurem escutar e ter disponibilidade de tempo para as suas crianças, pois devem ser o ponto de apoio para os seus filhos. 

 

Palavras-Chave: Abuso sexual infantil. Impactos psicológicos. Infância. Família.

Publicado

2024-06-17