Ação educativa com pré-adolescentes sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis

Abstract

INTRODUÇÃO: No que diz respeito à educação em saúde com pré-adolescentes é importante compreender que para a informação assumir um papel de medida preventiva e de promoção da saúde, ela precisa ser vinculada com cautela, de modo que não desperte curiosidade ou iniciação precoce. Muitos jovens apresentam um comportamento em casa e na escola outro. Essa troca de informações é perfeitamente normal, mas pode ser nociva. Por isso, é preciso que os professores estejam atentos. Isso demonstra a importância da valorização da comunicação escolar, não só no desempenho do aluno, mas também na formação de um cidadão. Nas escolas, se desenvolvem processos que possibilitam a conscientização, prevenção e participação ativa de alunos e professores. Tendo em vista que, de acordo com Augusto Cury, “Educar não é repetir palavras, é criar ideias, é encantar”, o objetivo do educador deve ser conjugar o ensino teórico ao prático para melhor compreensão de determinado assunto, e desenvolver uma ação educativa no ambiente escolar possibilita isso. OBJETIVO: Discutir e orientar formas de prevenções das IST’s; promover a comunicação dos adolescentes entre unidades de saúde, assegurando a troca de informações sobre as condições da mesma; Promover educação e estimular o conhecimento dos adolescentes nas escolas sobre o risco que as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) podem causar. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura baseada em produção científica ampliada identificada em buscas simples nas bases de dados: Scielo BVS e LILACS. Cruzando-se as palavras-chaves educar AND IST’S AND profissional da enfermagem, foi possível filtrar uma total de X artigos usados nessa produção. RESULTADO: O diálogo é a peça fundamental para que o enfermeiro possa conseguir atingir o adolescente, porém este diálogo deve ser feito de forma natural e sem tabus e preconceitos, saber ouvir é o começo para uma verdadeira atuação do enfermeiro nesta etapa. A atuação pode ocorrer em diversos momentos podendo ser através de palestras em escolas, banner, folder e dentro dos postos de saúde, também é necessário que o profissional esteja capacitado em dialogar com jovens e esteja preparado para possíveis perguntas, pois os jovens são questionadores de sua realidade. É necessário um treinamento adequado para que o enfermeiro esteja preparado para lidar com as adversas situações e problemas familiares que possam surgir. CONSIDERAÇÔES FINAIS: Diante da problemática exposta sobre a carência de diálogos sobre as IST’S, se tornou possível tecer ao longo dessa pesquisa o protagonismo do profissional de enfermagem no cenário de educação em saúde, sendo assim uma discussão indispensável sobre o assunto.