A febre do Nilo Ocidental em Equinos: avaliação dos riscos e estratégias de controle para a Saúde Pública
Resumo
O Vírus do Nilo Ocidental (VNO) pertence à família Flaviviridae, gênero Flavivirus, e foi
inicialmente identificado em 1937 no Egito e em Uganda. Esta infecção pode manifestar-se de
forma endêmica ou epidêmica, afetando aves, humanos, cavalos e outros mamíferos. As aves
silvestres atuam como principais reservatórios e amplificadores, devido à migração
característica, enquanto humanos e cavalos são hospedeiros acidentais que não transmitem o
vírus ao vetor. Eventos de 2019 confirmaram a disseminação da doença no Brasil, causando
alta mortalidade em equinos, frequentemente resultando em sequelas. Além disso, não há
tratamento específico, apenas suporte clínico para animais afetados. Este estudo tem como
objetivo analisar a relação entre a Febre do Nilo Ocidental em equinos e seus possíveis
impactos na saúde pública, com ênfase na identificação de estratégias de prevenção e controle
para minimizar o risco de transmissão do vírus a humanos. Este estudo foi fundamentado em
uma busca sistemática na base de dados científica Google Scholar, abrangendo artigos com
qualificação de A1-B1, que forneceram informações pertinentes sobre o tema. Os artigos
selecionados devem ter sido publicados em português, inglês e espanhol, estar disponíveis em
texto completo e abordar aspectos relevantes diante da incidência da febre do Nilo em
equinos. A análise revela uma incidência significativa da doença em equinos, com diversas
manifestações clínicas, como febre, fraqueza, ataxia e sinais neurológicos. Os principais métodos de diagnóstico, como sorologia, detecção de material genético viral por meio de PCR
e ensaios de captura de antígenos, têm mostrado eficácia na identificação da Febre do Nilo
Ocidental em equinos. Os vetores de transmissão, principalmente mosquitos do gênero Culex,
foram identificados em várias regiões, enfatizando a importância do controle desses vetores.
Estratégias de controle de vetores envolvem o uso de inseticidas, o gerenciamento de
criadouros de mosquitos e medidas de proteção individual, como repelentes e redes
mosquiteiras. A transmissão da Febre do Nilo Ocidental para seres humanos ocorre
principalmente por meio da picada de mosquitos vetores infectados. Os impactos na saúde
pública incluem surtos da doença em humanos, com sintomas que variam de leves, como
febre, a casos graves que podem levar a complicações neurológicas e, em alguns casos, óbito.
É crucial reconhecer a relação intrincada entre a Febre do Nilo Ocidental em equinos e seus
impactos na saúde pública, que podem se manifestar sob a forma de surtos da doença em
comunidades onde equinos doentes ou vetores infectados estão presentes. A pesquisa futura
deve continuar a aprimorar métodos de diagnóstico, desenvolver vacinas específicas para
equinos, melhorar medidas de controle de vetores e conscientização, visando reduzir ainda
mais o impacto da doença na saúde pública. Além dos sintomas semelhantes aos da gripe,
como febre, dor de cabeça, fadiga e dores musculares, a Febre do Nilo Ocidental pode resultar
em complicações neurológicas. Nesse contexto, destaca-se a alta incidência da doença em
equinos, ressaltando a importância do diagnóstico para um melhor prognóstico. Estratégias
como o uso de inseticidas, o gerenciamento de criadouros de mosquitos e medidas de
proteção individual, incluindo repelentes e redes mosquiteiras, são essenciais para conter a
propagação da doença. O resultado também destaca a transmissão da Febre do Nilo Ocidental
para seres humanos por meio da picada de mosquitos vetores infectados, enfatizando os
impactos significativos na saúde pública. Diante disso, a compreensão aprofundada desses
elementos é crucial para mitigar o impacto da FNO na saúde pública, reduzindo a incidência
da doença em equinos, protegendo a população humana e promovendo medidas eficazes de
prevenção. O trabalho futuro deve se concentrar na integração de abordagens
multidisciplinares para enfrentar os desafios apresentados pela Febre do Nilo Ocidental,
visando a proteção da saúde tanto animal quanto humana.
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