HIDROXICLOROQUINA COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DA COVID-19 – EVIDÊNCIAS NA LITERATURA
Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde. Interações de Medicamentos. Polimedicação.Resumo
O presente estudo teve como objetivo revisar a literatura publicada acerca de evidências sobre a utilização da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19, levando em consideração sua toxicidade. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura através da busca de artigos publicados entre janeiro e agosto de 2020, indexados nas bases de dados SciELO, BVS e Pubmed. Foram identificados 116.359 artigos na busca inicial. Mediante o uso dos critérios de inclusão e exclusão, e leitura dos títulos, 23 artigos foram eleitos para leitura na íntegra, dos quais 7 foram selecionados para síntese final deste estudo. A urgência em encontrar um medicamento capaz de curar a COVID-19 desencadeou uma corrida entre os cientistas na busca pelo medicamento mais eficaz, entretanto nenhum estudo foi capaz de trazer evidências concretas de que a hidroxicloroquina é efetiva no tratamento da infecção pelo SARS-CoV-2.
Palavras-chave: Cardiotoxicidade. COVID-19. Hidroxicloroquina. Efeitos Adversos
Referências
ASSIRI, G. A. et al. Investigating the epidemiology of medication errors in adults in community care settings: A retrospective cohort study in central Saudi Arabia. Saudi Med J. v. 40, n. 2. 2019. 10.15537/smj.2019.2.23933.
PEREIRA, K. G et al Polifarmácia em Idosos: Um Estudo de Base Populacional. Rev. Bras. Epidemiologia. Abr- Jun, 2017,20 (2) 344-355.
NASCIMENTO, R. C. R. M. et al. Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Rev Saude Publica. n.51 Supl 2:19s. 2017. 10.11606/s1518-8787.2017051007136.
SANTOS, J.S.; GIORDANI, F.; ROSA, M.L.G. Interações medicamentosas potenciais em adultos e idosos na atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva, 24(11):4335-4344, 2019
KUSANO, L.T.E. Prevalência da polifarmácia em idosos com demência [dissertação]. Brasília: Faculdade de Ciências Médicas-Universidade de Brasília. FCM/UnB, 2009.
PNAD 2016: população idosa cresce 16,0% frente a 2012 e chega a 29,6 milhões [internet]. Rio de janeiro; 2017 [acesso 2019 Jan 13]. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-denoticias/releases/18263-pnad-2016-populacao-idosa-cresce-16-0-frente-a2012-e-chega-a-29-6-milhoes.html.
ROMANO-LIEBER, N. S. et al. Sobrevida de idosos e exposição à polifarmácia no município de São Paulo: Estudo SABE. Rev Bras Epidemiologia, São Paulo- SP, v.21, n.2, p1-11, fev. 2019. DOI: dx.doi. org/10.1590/1980-549720180006.supl.2
DOS SANTOS GONÇALVES, Suéllyn et al. Ocorrência clínica de interações medicamentosas em prescrições de pacientes com suspeita de reação adversa internados em um hospital no interior da Bahia. Revista de Atenção à Saúde, v. 14, n. 48, p. 32-39, 2016.
NEVES, S.J.F., MARQUES, A.P.O., Leal, M.C.C., DINIZ, A.S., MEDEIROS, T.S., ARRUDA, I.K.G. Epidemiologia do uso de medicamentos entre idosos em área urbana do Nordeste do Brasil. Rev Saúde Pública, 2013.
LOPES, M. L. et al. Utilização de Medicamentos Inapropriados Por Idosos em Domicilio. Ciência & Saúde Coletiva. 2016, 21 (11).
SANTOS, G.S., CUNHA, I.C.K.O. Fatores associados ao consumo de medicamentos entre idosos de uma unidade básica de saúde. REFACS (online)2017; 5(2):191-199. ISSN 2318-8413
MEDEIROS, E. F. F.; et al. Intervenção interdisciplinar enquanto estratégia para o Uso Racional de Medicamentos em idosos. Ciência & Saúde Coletiva, v.16, n.7, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
SECOLI, S. R. Polifarmácia: interações e reações adversas no uso de medicamentos por idosos. Revista Brasileira de Enfermagem, v.63, n.1, 2010.
LENANDER, C. “Effects of an intervention (SÄKLÄK) on prescription of potentially inappropriate medication in elderly patientsâ€, Fam Pract. pp. 213-218, abril 2017.
ALMEIDA, N.A., et al. Prevalência e fatores associados à polifarmácia entre os idosos residentes na comunidade. Rev. bras. geriatr. gerontol. vol.20 no.1 Rio de
Janeiro Jan./Fev. 2017.
