Terapia Cognitivo-Comportamental para o tratamento do Transtorno de Ansiedade Social

Resumo

Introdução: De acordo com o DSM -5 (critério diagnóstico 300.23), o Transtorno de
Ansiedade Social (TAS) ou Fobia Social é caracteriza-se por medo persistente de uma ou
mais situações em que o indivíduo é exposto a possível avaliação dos outros, entre essas
situações inclui-se: ser o centro das atenções, interagir com o sexo oposto, temendo fazer
alguma coisa ou comportar-se de maneira humilhante ou embaraçosa. Embora não haja causa
específica para transtorno de ansiedade social. Segundo MENEZES; FONTENELLE;
MULULO; VERSIANI, (2007) tem impacto ambientais e genético e em outras resistências
psicológicas de início não conhecido, mas precoce no desenvolvimento do transtorno, eles
podem ser encadeados como fatores de risco para o transtorno desde a infância, ou seja, que
pode conduzir até vida adulta das pessoas, assim criar situações de isolamento, reforçando o
sentido de serem rejeitados. Destaca-se que são necessárias múltiplas intervenções para
melhor concepção de pessoas com transtorno ansiedade social, desta maneira a terapia que
envolver a identificação e a modificação de pensamentos, e comportamentos disfuncionais
que podem auxiliar no desenvolvimento das causas do transtorno, assim, ocasiona sintomas
persistem gera impacto negativos na vida dos indivíduos, ou seja, utilizam a terapia cognitiva
comportamental como aliada em apresenta boa resposta com as técnicas de reestruturação
cognitiva, associadas à exposição e treino de habilidades sociais. (QUEVEDO;
ANDREOLLA; GONÇALVES; ANDRETTA, 2019). Além disso, a TCC utilizar terapia em
grupo, exposição gradual para ajudar os pacientes a enfrentarem suas ansiedades e medos de
forma segura, até que se sintam confortáveis e capazes de lidar com situações em que os
deixavam ansiosos. Em relevância, a terapia cognitiva comportamental tem se mostrado uma
intervenção eficaz e promissora no tratamento do transtorno de ansiedade, ajudando os
pacientes a se tornarem mais conscientes e críticos em relação aos seus pensamentos,
sentimentos e reações, e a desenvolver habilidades sociais para lidar de forma eficaz com a
ansiedade (Morais. et al. 2017). Objetivo: O objetivo principal da pesquisa sobre a eficácia
da terapia cognitiva comportamental no tratamento do transtorno de ansiedade é avaliar se
essa abordagem terapêutica pode ser uma opção eficaz e segura para reduzir os sintomas de
ansiedade em pacientes com transtorno de ansiedade. Os objetivos podem ajudar a fornecer
evidências mais robustas sobre a eficácia da terapia cognitiva comportamental no tratamento
do transtorno de ansiedade e orientar a prática clínica e o desenvolvimento de novas
abordagens terapêuticas. Metodologia: Portanto, o trabalho foi realizado a partir de uma
pesquisa com artigos científicos recuperados da seguinte base de dados: SciELO. O marco temporal da busca compreendeu o período de 2004 a 2023, cuja pesquisa foi realizada na data
de 07/11/2023. Foi aplicado o filtro publicado nos idiomas português que é uma ferramenta
de filtragem da base de dados. A seleção se deu na leitura de títulos e resumos completos e
que contenham as palavras-chave no título, na pesquisa foram apurados 50 artigos e
selecionamos apenas 4. Resultados e Discussão: As técnicas de reestruturação cognitiva e
exposição ao vivo, foram as mais citadas nos artigos analisados, estas têm o objetivo de
auxiliciar o paciente para a habilidade de identificar os pensamentos negativos.Nestas
técnicas, o terapeuta e o paciente trabalham juntos, de maneira a construir uma hierarquia de
circunstâncias que gerem níveis crescentes da ansiedade, colaborando para que o paciente se
aproxime cada vez mais do nível de ansiedade que mais teme.Diversos autores asseguram que
as técnicas de reestruturação cognitiva contribuem efetivamente para municiar ao paciente a
habilidade de identificar os pensamentos negativos, sendo esta técnica de suma importância
para compor os tratamento do TAS.O treino de habilidades sociais envolve a modelagem pelo
terapeuta, ensaio comportamental, funcionamento social junto às atividades de casa. Ao
entender esses padrões, o cliente pode começar a desenvolver estratégias para lidar com a
ansiedade de maneira mais eficaz. Ao contrário de outras formas de terapia, a terapia em
grupo não se concentra apenas na resolução de problemas específicos, mas também no
crescimento pessoal na compreensão de si mesmo. Isso pode ajudar o indivíduo a desenvolver
uma maior resiliência e auto-estima, o que pode ser útil no gerenciamento da ansiedade em
longo prazo. (Morais. et al. 2017) Considerações Finais: Considerando os estudos realizados
sobre terapia cognitiva comportamental para o tratamento da ansiedade social, pode-se
concluir que existem diversas abordagens terapêuticas que apresentam alguns resultados
positivos, porem a TCC e a mais indicada para tratamento. Entre elas, destacam-se a terapia
cognitiva, a terapia psicodinâmica e a terapia de aceitação e compromisso. Cada uma dessas
abordagens possui suas próprias técnicas e estratégias terapêuticas, mas todas elas têm em
comum a importância de se trabalhar as causas subjacentes à ansiedade e de fornecer ao
paciente ferramentas para lidar com as situações desconfortaveis do dia a dia. Além disso, os
estudos indicam que a combinação de diferentes abordagens pode ser ainda mais eficaz no
tratamento da ansiedade, contribuindo para a redução dos sintomas e para o aumento da
qualidade de vida do paciente. Em suma, a eficácia processual para o tratamento da ansiedade
está relacionada à escolha da abordagem terapêutica mais adequada para cada paciente, bem
como à habilidade do terapeuta em aplicar as técnicas e estratégias de forma eficaz. É
fundamental que o paciente se sinta confortável e confiante com o terapeuta, para que o
tratamento de qualidade.